Foi no
século XVIII que a literatura de cordel chegou em nosso país. Durante o início
da colonização os portugueses a trouxeram e aos poucos ela começou a se tornar
popular. Há quem afirme que os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo
cantador Silvino Pirauá e em seguida pela dupla Leandro Gomes de Barros e
Francisco das Chagas Batista. Inicialmente, quase todos os autores da
literatura de cordel brasileira eram cantadores. Estes improvisavam os versos
na hora que estavam cantando, viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas
cidades do sertão.
Para os
escritores desse gênero é possível ser o repórter dos acontecimentos,
representante do povo, narrar as histórias de Lampião, de João Grilo, falar
sobre histórias de amor. Nos dias atuais a região brasileira onde temos o foco
da literatura de cordel é o Nordeste. Os folhetos ainda são vendidos em lonas
ou malas estendidas nas feiras populares, ainda podemos encontra-los pendurados
em cordões. Muitos escritores foram influenciados pela literatura de cordel, e
entre eles temos: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e
Guimarães Rosa.
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